Hoje é...

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Por que as baleias encalham nas praias? Há relação entre o encalhe e terremotos?



Cerca de 30 baleias da espécie falsa-orca encalharam na praia de Upanema, em Areia Branca-RN, na manhã deste domingo, dia 22 de setembro. A maioria dos animais foi recolocada no mar pela população local, mas sete delas já morreram, de acordo com a Polícia Militar. Biólogos consultados ainda não sabem informar o que ocasionou o encalhe dos animais. E no dia 25 de setembro houve um tremor, de 7,7 graus na escala de magnitude, atingiu os distritos de Awaran e de Khuzdar no Paquistão. O Instituto Geofísico dos Estados Unidos situou o epicentro do terremoto a quinze quilômetros de profundidade, em Awaran, que fez o governo paquistanês estudar o surgimento de uma ilha na costa de Gwadar. Notícias sobre o encalhe surge seguidamente, mas porquê isso ocorre? Há varias hipóteses: problemas auditivos causados por uma espécie de parasita que causa um um distúrbio no sistema de orientação destes cetáceos levando o líder às margens, também alguma doença, atropelamento de uma embarcação, fraqueza pela idade, presa em rede de pesca... Sabe-se que os cetáceos orientam-se pelo campo eletromagnético terrestre, sendo que quando há um terremoto estes campos sofrem modificações e as placas tectônicas se realinham,  podendo confundi-los. No Japão há alguns estudiosos que fazem premonições de terremotos estudando as nuvens, ondas magnéticas e comportamento dos animais antes dos acontecimentos.
Não sei, mas se há um encalhe geralmente após ocorre um terremoto! Sexto-sentido? Vibrações? audição apurada? Estes acontecimentos reforça minha hipótese e faz com que  tenha vontade de estudar mais sobre estes animais para responder-me!!!!!
Alguns acontecimentos: 
373 anos antes de Cristo. Historiadores relatam roedores e cobras abandonando a cidade grega de Helice dias antes de um terremoto.
Em 1975, autoridades chinesas evacuaram a cidade de Haicheng, de um milhão de habitantes, devido ao estranho comportamento de muitos animais. Poucos dias depois houve um terremoto de 7,3 graus na escala Richter. 
22 de fevereiro de 1999, pequenos antílopes fugiram da região montanhosa austríaca do Tyrol para os vales, algo que eles não costumavam fazer. No dia seguinte, uma avalanche devastou a vila austríaca de Galtur no Tyrol, matando dezenas de pessoas.
28 de fevereiro de 2001, um grupo numeroso de gatos se escondeu sem motivo aparente 12 horas antes de um terremoto, que chegou a 6.8 na escala Richter atingir a área de Seattle.
dezembro de 2004-Sri Lanka, no Parque Nacional Yala , funcionários do local narraram que os animais — tigres, elefantes, búfalos, macacos, entre outros — tinham escapado ilesos, mesmo com o tsunami atingindo a costa ao redor do parque.
final de 2009 - 126 baleias encalham em Nova Zelândia- alguns dias depois registrou um terremoto de 7,8 no sudoeste da Nova Zelândia.
março de 2011-50 baleias encalharam na costa de Ibakari, após em março de 2011  terremoto na costa leste do Japão.


Baleias encalhadas em RN

Ilha de 20 metros surge após terremoto








 

Primavera! Há os ipês amarelos...

“Corra o risco de ser considerado louco: vá visitar os ipês.
E diga-lhes que eles tornam o seu mundo mais belo.
Eles nem o ouvirão e não responderão.
Estão muito ocupados com o tempo de amar, que é tão curto.
Quem sabe acontecerá com você o que aconteceu com Moisés,
e sentirá que ali resplandece a glória divina... “

Rubem Alves



terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Tempo e o Vento de Érico Veríssimo



"O Tempo e o Vento" da obra de Érico Veríssimo. Composta de três romances – "O Continente", "O Retrato" e "O Arquipélago" –, a obra traz acontecimentos e histórias de dimensões épicas, que narram 200 anos do processo de formação do estado do Rio Grande do Sul.
Livro 1: O Continente
Publicados originalmente em 1949, a saga de "O Tempo e o Vento" começa com os dois volumes de "O Continente". Esta primeira parte da trilogia narra o nascimento do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará e Amaral.
Livro 2: O Retrato
Rodrigo Terra Cambará decide voltar a sua terra-natal, Santa Fé, após ter ido estudar medicina em Porto Alegre. Nesse segundo romance da trilogia acompanha-se a decadência social de Santa Fé na passagem para o século 20 causada por interesses e jogos políticos.
Livro 3: O Arquipélago
O terceiro e último romance da trilogia "O tempo e o vento" narra a volta de Rodrigo Cambará à Santa Fé depois de passar muitos anos no Rio de Janeiro ao lado do então presidente Getúlio Vargas, seu amigo e aliado. Assim, o poder da família Terra Cambará, que era somente local, adquire em "O Arquipélago" um âmbito nacional. Após o fim do Estado Novo, Rodrigo está derrotado politicamente e doente. Rodrigo se vê na luta de não morrer na cama, uma vez que “Cambará macho não morre na cama”.

Sobre Érico Veríssimo: Érico Lopes Veríssimo nasceu em 17 de dezembro de 1905 na cidade de Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Aos 13 anos, Érico já lia autores nacionais e internacionais. Em 1920 foi estudar em Porto Alegre e dois anos depois seus pais se separaram. Assim, Érico foi morar com seus irmãos e mãe na casa da avó materna. Para ajudar nas finanças da família, ele começou a trabalhar como balconista no armazém de seu tio, até que conseguiu uma vaga no Banco Nacional do Comércio. Algum tempo depois, mudou-se com sua mãe e irmãos para Porto Alegre. Lá, Érico adoeceu e perdeu seu emprego no Banco. Por conta dessas dificuldades, a família resolve voltar para Cruz Alta, onde Érico torna-se sócio de uma farmácia. Ao lado dessas obrigações, ele dava aulas de inglês e literatura. Em 1929, Érico publica “Chico: um conto de Natal” e outros contos na “Revista do Globo”, de Porto Alegre. No ano seguinte a farmácia entra em falência e Érico resolve mudar-se para Porto Alegre. Lá ele conhece diversos escritores renomados e toma mais contato com as vanguardas literárias do país. No final de 1930 é contratado como secretário de redação da “Revista do Globo”. Em 1931, casa-se com Mafalda Halfen Volpe, com quem teria dois filhos. Durante essa época trabalha em outros jornais e realiza algumas traduções de obras estrangeiras. No ano seguinte, é promovido a diretor e passa a atuar também no Departamento Editorial da Livraria do Globo. Em 1933 publica seu primeiro romance, "Clarissa". Nessa época, Érico publica também alguns livros infantis. Em 1938, publica "Olhai os lírios do campo", um de seus maiores sucessos literários. Em 1941, passa três meses nos Estados Unidos. Dessa sua estadia em terras norte-americanas, Érico tirou inspiração para escrever "Gato preto em campo de neve". Motivado por discordâncias políticas frente a ditadura do governo Vargas, muda-se para os Estados Unidos em 1942, onde leciona Literatura Brasileira na Universidade da Califórnia. Ao voltar para o Brasil, publicou A volta do gato preto (1946). Em 1947, Érico Veríssimo começa a escrever a sua obra-prima, a trilogia "O tempo e o Vento". Dois anos depois, publica o primeiro volume dessa obra. Em 1953, Érico volta para os Estados Unidos ocupando um caro na Organização dos Estados Americanos a convite do governo brasileiro. No ano seguinte, ganha o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra. Alguns anos depois vai à Europa pela primeira vez. Em 1962, publica "O Arquipélago", último volume de sua trilogia "O tempo e o Vento". Três anos depois, ganha o Prêmio Jabuti pelo livro "O senhor embaixador". Após esse, Érico publica diversos outros livros. Em 28 de novembro de 1975, Érico Veríssimo sofre um infarto e falece deixando inacabados sua autobiografia e um romance.

O filme “O Tempo e o Vento”, de Jayme Monjardim condensa um século e meio de história em duas horas. O foco foi fechado em O Continente, primeiro capítulo da trilogia. Os homens vão à guerra, e há muitas na vida dos Terra, Cambará e Amaral. As mulheres "choram, fiam e esperam", na definição de Ana Terra, interpretada por Cleo Pires, mas sobrevivem para contar a história. Em Erico, elas são decisivas na formação do Rio Grande do Sul. A roteirista e o diretor reforçam essa ideia, fazendo de Bibiana, interpretada por Marjorie Estiano quando jovem e Fernanda Montenegro mais madura, a narradora das desventuras de sua família. Isso no último dia de sua vida quando capitão Rodrigo Cambará, interpretado por Thiago Lacerda, vem busca-la!




 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fábulas Africanas

As fábulas são misteriosas, engraçadas ou tristes, inquietantes ou excitantes. As dez histórias abaixo não são só divertidas como elas também passam importantes valores, conhecimentos e sabedoria ancestrais. A maior parte de nós ainda se lembra das histórias de tempos remotos que os nossos pais ou avós nos contavam. O senegalês Ndiaye Ibrahima também. 
As dez histórias que ele nos relata nesta série do “Learning by Ear - Aprender de Ouvido” foram-lhe contadas pela sua avó e tentam fomentar o entendimento mútuo e a coexistência pacífica. Estas histórias  estão disponíveis em mp3 e pdf
http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/educacao/planos-de-aula/planos-mais-lidos/20844-plano-de-aula-fabulas-africanas-para-uma-cultura-de-paz
Este site é muito rico em informações e conteúdo. Entrem e  aproveitem! as histórias disponíveis são:



01- As aventuras do sapo André
02- O leão, a hiena e o abutre
03- Lipua
04- A hiena, a cobra, a pantera e o javali
05- Cássio e Calú
06- Amadu
07- Dikum Dakum, o feiticeiro
08- A coruja e a cigarra
09-O mais bonito de todos
10- O macaco e a tartaruga

Racismo: Luís Fernando Veríssimo

                                                                 
O Racismo
- Escuta aqui, ó criolo...
- O que foi?
- Você andou dizendo por aí que no Brasil existe racismo.
- E não existe?
- Isso é negrice sua. E eu que sempre te considerei um negro de alma branca... É, não adianta. Negro quando não faz na entrada...
- Mas aqui existe racismo.
- Existe nada. Vocês têm toda a liberdade, têm tudo o que gostam. Têm carnaval, têm futebol, têm melancia... E emprego é o que não falta. Lá em casa, por exemplo, estão precisando de empregada. Pra ser lixeiro, pra abrir buraco, ninguém se habilita. 
Agora, pra uma cachacinha e um baile estão sempre prontos. Raça de safados! E ainda se queixam!
- Eu insisto, aqui tem racismo.
- Então prova, Beiçola. Prova. Eu alguma vez te virei a cara? Naquela vez que te encontrei conversando com a minha irmã, não te pedi com toda a educação que não aparecesse mais na nossa rua? Hein, tição? Quem apanhou de toda a família foi a minha irmã. Vais dizer que nós temos preconceito contra branco?
- Não, mas...
- Eu expliquei lá em casa que você não fez por mal, que não tinha confundido a menina com alguma empregadoza de cabelo ruim, não, que foi só um engano porque negro é burro mesmo. Fui teu amigão. Isso é racismo?
- Eu sei, mas...
- Onde é que está o racismo, então? Fala, Macaco.
- É que outro dia eu quis entrar de sócio num clube e não me deixaram.
- Bom, mas pera um pouquinho. Aí também já é demais. Vocês não têm clubes de vocês? Vão querer entrar nos nossos também? Pera um pouquinho.
- Mas isso é racismo.
- Racismo coisa nenhuma! Racismo é quando a gente faz diferença entre as pessoas por causa da cor da pele, como nos Estados Unidos. É uma coisa completamente diferente. Nós estamos falando do crioléu começar a freqüentar clube de branco, assim sem mais nem menos. Nadar na mesma piscina e tudo.
- Sim, mas...
- Não senhor. Eu, por acaso, quero entrar nos clubes de vocês? Deus me livre.
- Pois é, mas...
- Não, tem paciência. Eu não faço diferença entre negro e branco, pra mim é tudo igual. Agora, eles lá e eu aqui. Quer dizer, há um limite.
- Pois então. O ...
- Você precisa aprender qual é o seu lugar, só isso.
- Mas...
- E digo mais. É por isso que não existe racismo no Brasil. Porque aqui o negro conhece o lugar dele.
- É, mas...
- E enquanto o negro conhecer o lugar dele, nunca vai haver racismo no Brasil. Está entendendo? Nunca. Aqui existe o diálogo.
- Sim, mas...
- E agora chega, você está ficando impertinente. Bate um samba aí que é isso que tu faz bem.

                                                                                                                          Luis Fernando Veríssimo

Texto para ser trabalhado com alunos:
No texto Racismo de Luís Fernando Veríssimo o patrão nega, o tempo todo, a existência do racismo apesar de estar sendo racista.
Faça uma relação entre a atitude do patrão e a ideia da democracia racial no Brasil.
Reflita as estratégias do “silenciamento” brasileiro em relação à afirmação da existência do racismo no Brasil, através da construção do mito da democracia racial contextualizando historicamente seu surgimento.
       
Boa aula!!!!

Fiquei chocada!

Essa imagem é um dos primeiros registros de Africanos sendo resgatados de um navio negreiro pela Marinha Real Britânica.
Imagem cortesia dos Arquivos Nacionais Britânicos, Serviço de Arquivos Públicos, Londres.
Acessado em : <http://www.geledes.org.br/esquecer-jamais/179-esquecer-jamais/761-navio-negreiro>.

                               Pensávamos que eram homens vencidos em batalhas. 
                Descobrimos com estas imagens que muitos eram apenas crianças indefesas

Oi !!!!!

Uma colega de trabalho, a profª Adriana, montou seu blog com atividades em Ciências, visualizem e aproveitem !!!!!

http://profadrianapacheco.blogspot.com.br/

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Para pensar!


Hino Rio Grande do Sul


            Hino do Rio Grande do Sul

              Como a aurora precursora,
              do farol da divindade!

              foi o Vinte de Setembro,
              o precursor da liberdade!

              Mostremos valor constância,
              dessa ímpia e injusta guerra,
              sirvam nossas façanhas,
              de modelo a toda terra!
              De modelo a toda terra,
              sirvam nossas façanhas,
              de modelo a toda terra!

              Pois não basta pra ser livre,
              ser forte, aguerrido e bravo,
              povo que não tem virtude,
              acaba por ser escravo!

              Mostremos valor constância...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Oi !!!!

Visualizem o blog de minha colega Darla, professora de matemática da escola! 
Tem muita coisa legal !!!!  
http://darlafanfa.blogspot.com.br/



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ALL YOU NEED IS LOVE

Os Beatles vão invadir a tela do mundo através do espetáculo "All You Need Is Love"! 
Idealizado pelos amigos Sandro Peretto (John Lennon), César Kiles (Paul McCartney), Thomas Arques (George Harrison), Renato Almeida (Ringo Starr) e Anselmo Ubiratan (George Martin), o "All You Need Is Love" é maior espetáculo inspirado no grupo de Liverpool da América Latina.  O espetáculo cobre toda a carreira dos Beatles, de "Love Me Do" a "Let It Be". O concerto também inclui um repertório amplo interpretado por uma orquestra, regida por Anselmo Ubiratan, e intérpretes dos Beatles. Para reviver as trilhas com fidelidade cênica e sonora, são usados instrumentos vintage e figurinos de todas as fases da banda, além de diversas projeções e efeitos especiais.




All You Need Is Love - AYNIL - Show Brasília/DF - 10/08/2013 - Completo

Estudante da PUCRS faz primeiro vídeo de jiboia comendo bugio conhecido pela ciência

     
    Durante um estudo de campo em um fragmento florestal de 2,5 hectares em Rondônia, a bióloga Erika Patrícia Quintino fez um registro inédito no continente americano: a predação de um macaco de grande porte por uma serpente. Mestranda em Zoologia pela Faculdade de Biociências da PUCRS, Erika realizava o primeiro trabalho sistemático sobre a ecologia e o comportamento do bugio-de-Purús (Alouatta puruensis) quando observou uma fêmea adulta com cerca de quatro quilos ser constringida ("estrangulada") e engolida por uma jiboia de dois metros. Segundo o orientador de Erika no Laboratório de Primatologia da Fabio, professor Júlio César Bicca-Marques, o ataque que ocorreu em cima de uma árvore a 7,5 metros de altura provavelmente só foi possível por se tratar de uma jiboia adulta jovem, considerada também um animal arborícola (que vive em árvores). Nem por isso o fato é menos surpreendente: até então, acreditava que macacos de grande porte pertencentes à família Atelidae (bugios, macacos-aranha, barrigudos e muriquis) não eram predados por serpentes. Agora, os pesquisadores concluíram que todos os primatas das Américas, incluindo os maiores, são vulneráveis a estes predadores. Orientador e orientanda elaboraram um artigo, publicado na revista japonesa Primates, um dos periódicos de maior prestígio na área de primatologia e o mais antigo, que existe desde 1958. O material detalhado sobre o processo pode ser conferido na versão on-line por meio do link http://j.mp/15TtLlI.
Quer ver o vídeo? 
Acesse http://videos.clicrbs.com.br/rs/zerohora/video/geral/2013/09/registro-inedito-biologa-flagra-jiboia-estrangulando-predando-bugio/39951

retirado do jornal Zero Hora de 11 de setembro de 2013

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